Programa Vida Longa será ampliado em São Paulo
|Acordos que envolvem a doação de terrenos municipais para empreendimentos habitacionais em até nove cidades do estado e moradias para idosos estão sendo fechados, em uma tentativa de ampliar o atendimento do Programa Habitacional Vida Longa.
A Secretaria do Estado de Habitação já assinou o convênio que prevê a construção de 1.060 casas e mais cinco residenciais dentro do Programa Vida Longa, destinado principalmente para acolher pessoas idosas que se encontram em situação de vulnerabilidade.
Os convênios firmados com as Prefeituras de 14 municípios do Estado vão buscar realizar o sonho da casa própria, ao mesmo tempo possibilitando a geração de emprego e renda para todos. Muitas das pessoas que vão ser atendidas agora com a ampliação do convênio, não recebiam nenhum amparo social.
Lugares onde os convênios foram assinados
Os convênios assinados para a construção de novos conjuntos habitacionais prevê que sejam feitas a construção de até 300 unidades habitacionais em Americana, outras 250 em Ferraz de Vasconcelos, 100 na cidade Mairiporã, 100 em Jaguariúna e em Várzea Paulista, 80 na cidade de Guariba, 50 em Rincão, 40 em Nova Canaã Paulista e mais outras 40 em Brejo Alegre.
Para o Presidente da CDHU, Silvio Vasconcellos, a assinatura dos convênios é um passo fundamental para a produção de novos conjuntos habitacionais. Dentro da produção imobiliária, é preciso entender que ocorrem muitas etapas e processos, como foi ressaltado por Vasconcellos.
Detalhes importantes sobre o Programa Vida Longa
Além da construção de conjuntos habitacionais que está em andamento, já foi autorizada a implementação do Programa Vida Longa em pelo menos cinco municípios e que terá um investimento de até R$ 25,1 milhões. Os condomínios são voltados a pessoas idosas e sobretudo para quem viva sozinho, que está em situação de vulnerabilidade social e que viva sozinho.
Foi lançado em outubro de 2019, para atendar as políticas de integração habitacional do Estado e tem como caráter protetivo a sua base. É uma ação que envolve várias bases, desde a Secretaria de Estado de Habitação, a CDHU e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, que está articulada com todos os municípios de São Paulo interessados.
Todos os imóveis devem seguir um padrão definido de acordo com cada grupo etário, que são pensados de acordo com o parâmetro de acessibilidade do Desenho Universal, estabelecendo um conceito dentro da arquitetura que seja harmônico. Por exemplo, todos os imóveis devem conter sala de estar e dormitório conjugador, banheiro e uma área de serviço.
Para incentivar o processo de socialização dos moradores, todas as residências contam com espaço comum para a convivência e estímulo ao lazer, além de salão com refeitório e uma área para assistir televisão, área externa com churrasqueira e um forno à lenha, coisas que são básicas porém muitas famílias não apenas em São Paulo, mas em boa parte do Brasil não tem acesso ainda.