Criação do Centro de Referência em TEA nos postos de saúde e retomada de Programas Habitacionais estão entre as principais reivindicações dos parlamentares
Até o momento as duas gestões do prefeito Daniel Alonso à frente da Prefeitura Municipal de Marília não foram o suficiente para atender os desafios do município no que diz respeito ao atendimento na área da saúde mental e da habitação.
Isto porque, segundo constatações dos vereadores, a demanda vem aumentando e tem faltado iniciativas públicas para atender à população. De acordo com o Marília Notícia (MN), os atendimentos individuais para os pacientes que buscam ajuda só contam com vagas para 2023 e sobre as demais necessidades do município, os vereadores destacaram questões pontuais e apontaram alternativas.
A vereadora Vânia Ramos (Republicanos) fala em dar mais atenção para a saúde. A parlamentar quer que a cidade tenha um Centro de Referência em Transtorno do Espectro Autista (TEA), dentro dos postos, o qual atenda através do Sistema Único de Saúde (SUS). “Apesar de Marília contar com o Espaço Potencial, este não está dando conta da demanda e existem muitas crianças na fila de espera. Em São Paulo já existe um Centro de Referência para o autista.
O Espaço Potencial faz um excelente trabalho, mas é necessário um atendimento especializado pelo SUS. É um importante serviço de atenção diária, para dar assistência e inclusão na modalidade ambulatorial para crianças e adolescentes”, diz Vânia.
A respeito da situação habitacional de Marília, a vereadora Professora Daniela (PL) afirma que Marília precisa dar mais atenção para a área de moradias sociais, para a pavimentação de ruas e principalmente na área da Saúde que, segundo ela, será o maior desafio para os próximos dois anos. “Um dos desafios é na parte de moradias", frisou.
Temos ainda muitas ruas que precisam ser asfaltadas e a Saúde precisa melhorar muito. É preciso um diálogo com o secretário Nechar, zerar a demanda de exames e a questão da distribuição de remédios. Esse é um grande desafio”, avalia Daniela.
O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) reduziu em 95% as verbas do programa habitacional Casa Verde e Amarela para o próximo ano. Apenas R$ 34,1 milhões estão previstos para o programa em 2023. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prometeu retomar o programa Minha Casa, Minha Vida, uma das vitrines das gestões petistas na área.
Em vista disso, o vereador Luiz Eduardo Nardi (Podemos) também destaca a questão da habitação em Marília. Ele ainda pede atenção ao cumprimento de todas as exigências para a concessão do Departamento de Água e Esgoto de Marília (Daem). “É preciso uma retomada dos programas habitacionais em Marília, em especial, para as pessoas mais carentes.
Isso precisa ser visto com muito cuidado. Eu terei nos próximos dois anos uma atenção no cumprimento do contrato da empresa que ganhar a concessão do Daem”, afirma.
O parlamentar aponta ainda a necessidade de criação de uma política pública municipal para a segurança alimentar da população mais carente, para atender as famílias que mais precisam e sofrem com a vulnerabilidade social. “Não é só entregar cesta básica em período eleitoral e sem critério.
Tem que criar um cadastro importante para quem precisa, com todos os dados. Pode ser utilizado o cadastro do Bolsa Família. Temos que ter um programa municipal de segurança alimentar, que naturalmente traria um certo conforto para tanta gente. Vou me dedicar nessa construção”, conta Luiz Eduardo Nardi.
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