A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (25/06) projeto de lei que cria o Selo de Engenharia ou Arquitetura Solidária. Ele vai ser concedido a empresas ou a profissionais de engenharia, arquitetura ou ramo da construção civil. Ele será concedido projetos de atendimento de comunidades carentes, originárias ou tradicionais.
O selo é fruto de projeto de autoria do deputado Túlio Gadêlha (Rede-PE). O Projeto de Lei 4553/23 será enviado ao Senado na forma de um substitutivo da relatora, deputada Erika Kokay (PT-DF).
Túlio Gadêlha disse que o selo tem como objetivo fomentar o voluntariado e a solidariedade, além de compartilhar conhecimento. “O selo faz com que o poder público olhe com diferença para determinado segmento e mostre que está disposto a cuidar dos que mais precisam”, explicou.
Erika Kokay completou, dizendo que a proposta garante o direito à cidade de forma generalizada. “Para assegurar o reconhecimento da sociedade aos profissionais de engenharia e arquitetura que se dedicam a usar seu saber acadêmico a serviço do bem viver, do bem morar, da cidadania e da justiça.”
O selo também poderá ser atribuído se o projeto beneficiar mutuários e proprietários de imóveis. Nesse caso, será dado preferencialmente a projetos que beneficiem faixas de renda previstas no Programa Minha Casa Minha Vida.
A concessão do selo dependerá de regulamento do Poder Executivo. Ele definirá procedimentos, inclusive de revisão e de renovação. Será definido todo um regulamento. Nele, serão contempladas obras estruturantes, de vários tipos. Além delas, de reforma, de ampliação, de melhoria, de adequação de acessibilidade e de instalações temporárias.
O texto prevê que outros governos de todas as esferas poderão estimular a execução de projetos elegíveis para o selo. Isso será feito por meio da isenção de taxas e emolumentos, além doação de terrenos público e cessão de espaços públicos de apoio. Além disso, irá contemplar outras iniciativas por meio de legislação própria.
O Selo de Engenharia ou Arquitetura Solidária será concedido em várias categorias. Serão elas:
As categorias serão segundo o porte dos projetos e o número de pessoas e comunidades beneficiadas. seguindo-se regras do regulamento.
Para poderem concorrer, as empresas ou profissionais precisam atender a alguns requisitos. São eles:
Todos os projetos submetidos à avaliação deverão ser instruídos com anotação de responsabilidade técnica.
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