A pandemia de COVID-19 trouxe muitas dificuldades para a sociedade em todo o mundo, além da morte de milhões de pessoas, deixando famílias e comunidades enlutadas. Em relação as mudanças na construção civil, o caminho não foi diferente. Inclusive este foi o segmento mais impactado pelos efeitos do Coronavírus.
No primeiro momento, ainda no ano de 2020, ocorreu uma forte demanda pela habitação, pois com as pessoas passando mais tempo em casa devido às medidas de distanciamento social, houve um aumento na procura por casas maiores, com espaços ao ar livre e em áreas menos densamente povoadas.
Ao mesmo tempo, a pandemia também causou uma crise econômica global que afetou a renda e o emprego de muitas pessoas, o que resultou em dificuldades para pagar aluguel ou hipoteca. Isso levou a um aumento no número de despejos e inadimplência em alguns lugares.
Além disso, muitas pessoas também mudaram suas prioridades em relação à moradia. Algumas pessoas decidiram se mudar para áreas mais baratas, enquanto outras optaram por morar mais perto do trabalho ou da família. De acordo com uma pesquisa que foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia, a causa da redução da demanda ocorreu justamente pela paralisação das atividades e que afetou fortemente os empresários do ramo.
Ao longo dos últimos dois anos e sobretudo em 2021, a construção civil continuou a se recuperar, embora a pandemia ainda tenha impactado o setor de várias maneiras. A escassez de materiais de construção e a inflação de preços ainda são um desafio, assim como a escassez de mão de obra qualificada.
A demanda por habitação e infraestrutura continuou a crescer, impulsionando a construção civil, mas a pandemia ainda é uma ameaça e pode afetar a atividade econômica no setor.
Em 2023, o segmento ainda pede atenção. O cenário na política brasileira ainda está indefinido, sem certeza de que a curva da inflação vai ser estabilizada, além de que empresários entendem que a política habitacional precisa ser mais conservadora.
Sendo assim, o nível de lançamentos deve ser bem relevante. Com iniciativas que sejam menos ousadas, é possível que se tenha uma margem para a geração de caixa das construtoras e incorporadoras. Os olhares precisam estar voltados para produtos de qualidade, e que sejam personalizados. Bons exemplos são de empreendimentos que apostam na transformação digital, envolvendo é claro áreas de lazer para a população atendida.
Ao longo deste ano, o fortalecimento de programas habitacionais deverá aumentar a demanda que já é grande por imóveis financiados, sobretudo favorecendo o crescimento econômico. 2023 deverá ser um ano de muitos desafios para o Brasil, mas é bem possível que o segmento ganhe fôlego e alcance os seus objetivos, pois quanto mais pessoas puderem sair do aluguel e terem uma casa própria, mais propícias estarão para realizar um bom trabalho e eficiente.
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