O Estado de São Paulo irá ampliar o Programa Vida Longa. Lançado em outubro de 2019, ele integra a política habitacional paulista e tem o caráter protetivo. Ele produz e entrega imóveis que são projetados segundo parâmetros de acessibilidade do Desenho Universal.
Trata-se de um conceito arquitetônico adaptável para permitir facilidade no uso da moradia. Assim, são construídas casas que podem ser utilizadas por qualquer indivíduo com dificuldade de locomoção, temporária ou permanente.
O Programa Vida Longa oferece moradias para pessoas idosas que ganham até dois salários mínimos. Atende a essas pessoas que preferencialmente vivam sozinhas ou tenham vínculos familiares fragilizados, mas que tenham autonomia.
Com a assinatura de autorização no final de abril pelo governado estadual, a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) construirá mais 1.355 unidades habitacionais pelo Programa Vida Longa. As casas serão construídas em 49 municípios, com investimento previsto de R$ 257,4 milhões.
Durante o evento que, de maneira mais abrangente, o governo anunciou um total de 43,7 mil novas moradias. Assim como no Programa Vida Longa, elas serão construídas em todo o estado.
As casas entregues no Programa Vida Longa são organizadas em conjuntos habitacionais. Eles possuem até 28 casas. Elas têm metragem de 28 m² de área útil cada, distribuídos em cozinha, sala de estar e dormitório conjugados, banheiro e área de serviço.
Há também preocupação do Programa Vida Longa em promover maior socialização dos moradores e das moradoras. Assim, os residenciais têm também espaços comuns para convivência e lazer. Por exemplo, contam com salão de convívio com refeitório e área para assistir televisão. Além disso, possuem área com churrasqueira e forno à lenha, além aparelhos para atividade física, mesa de jogos, bancos de jardim, horta elevada e paisagismo.
Os municípios participantes são responsáveis pela indicação de pessoas idosas que são beneficiárias potenciais. Cabe também às prefeituras a doação de terrenos para a construção dos imóveis. Além disso, elas também farão a gestão e manutenção dos empreendimentos após a conclusão das obras.
Por sua vez, o investimento é a fundo perdido e a pessoa que for contemplada com a moradia não pagará taxa de ocupação nem contas de água e luz. Por se tratar de um equipamento público, as pessoas que forem beneficiárias não detêm a propriedade dos imóveis.
Para participar do Programa Vida Longa, é preciso se inscrever junto à CDHU e procurar o munícipio com edital aberto cdhu.sp.gov.br/informacoes-cidadao/municipio-com-inscricoes-abertas.
Na história do programa, nove dos 14 empreendimentos já executados foram entregues pela atual gestão. Desde 2023, foram investidos cerca de R$56 milhões pela gestão estadual para a construção de 238 unidades. Entre as cidades beneficiadas estão:
Atualmente, além das novas unidades anunciadas em abril, já estão em produção outros 10 empreendimentos. Dessa maneira, são 276 unidades habitacionais sendo construídas até o momento. Elas estão nas seguintes cidades:
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