A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Canoas, que está sob o comando de Joceane Gasparetto, e do diretor de Habitação, Maicon Prado, estiveram ao longo desta semana em Brasília para tratar da busca de recursos e de realizar uma série de projetos na cidade que faz parte da região da Grande Porto Alegre.
Os recursos serão destinados para a realização de vários projetos em Canoas. Ao menos 2.000 moradias devem receber investimentos voltados em políticas sociais e pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
A intensa jornada por Brasília começou na última quarta-feira (15), pelo Ministério do Esporte, e onde a apresentação do projeto foi realizada para garantir os recursos da construção do Centro Municipal de Referência em Voleibol.
A agenda seguiu no Palácio do Planalto, em uma cerimônia que comemorou o lançamento da 2ª edição do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Neste evento, Canoas foi citada como uma referência nacional para a execução do programa, o que certamente foi motivo de orgulho.
Porém o encontro mais importante ocorreu nesta última quinta-feira (16), juntamente com o Secretário da Habitação, Celso Furtado Almeida, e a coordenadora do programa Minha Casa Minha Vida, Alessandra D’avila Vieira.
Na ocasião, Joceane apresentou a sua proposta onde pretende realizar a construção de até duas mil moradias em Canoas, já com o modelo de onde será a definição de áreas e espaços que já pertencem a Prefeitura de Canoas. O retorno da Secretaria Nacional de Habitação foi muito bem visto, destacado por Joceane.
“Os dirigentes federais gostaram dos projetos. Eles nos passaram que nos próximos dias serão lançadas as portarias com as diretrizes para a assinatura dos contratos. Mas já vamos adiantando nossos projetos”, explicou.
Outra iniciativa que foi apresentada ao Secretário Nacional de Habitação, diz respeito as moradias que serão destinadas ao Minha Casa Minha Vida e que serão desocupadas, ou que foram invadidas e que neste momento estão sendo utilizadas para aluguel.
Joceane apontou que os dados de imóveis do programa nem sempre estão sendo usados da forma social correta. Nossa sugestão é para uma política nacional que reveja as moradias desocupadas ou que foram surrupiadas de seus verdadeiros proprietários. O déficit habitacional é grande e não podemos permitir que haja residências desvirtuadas no MCMV”, detalhou.
De acordo com o último censo realizado pelo IBGE de 2020, o déficit habitacional em Canoas é de aproximadamente 11,7%, o que representa cerca de 22 mil famílias sem moradia adequada na cidade. Esse déficit é resultado da falta de políticas públicas efetivas para a construção de moradias populares e do aumento do valor dos imóveis na região, que dificulta o acesso à moradia para a população de baixa renda.
Por fim, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço a pauta foi o Parque Canoas de Inovação (PCI), ocorreu a apresentação de uma proposta para ampliar e garantir melhorias na estrutura do parque e onde o BNDES poderá atuar viabilizando recursos para as empresas de tecnologias que desejam se instalar no PCI de Canoas.
Podemos dizer que a agenda dos representantes de Canoas em Brasília nesta semana foi bastante produtivo e que melhorias no âmbito social deverão aparecer em breve.
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