A partir de 18 de maio, o programa Minha Casa Minha Vida terá novas regras. A mudança de diretrizes servirá para o financiamento de imóveis usados. Trata-se de um conjunto de mudanças que buscam ampliar o acesso à habitação para famílias de baixa renda. Também visa garantir o uso do FGTS na produção de novas residências.
As novas regras a serem aplicadas no Minha Casa Minha Vida pretendem criar um equilíbrio entre a oferta de imóveis novos e usados. Dessa maneira, atuará beneficiando especialmente famílias com renda de até R$4,4 mil.
Essas mudanças no Minha Casa Minha Vida têm como objetivo tornar o mercado imobiliário mais acessível, como um todo. Atenderá a um número maior de famílias de baixa renda, ao mesmo tempo em que incentivam a construção de novas moradias.
Veja mais detalhes sobre como irão funcionar as mudanças no Minha Casa Minha Vida.
O novo modelo a ser adotado pelo Minha Casa Minha Vida visa tornar o programa mais inclusivo e flexível. Assim, amplia as possibilidades para atender às necessidades de diferentes perfis de beneficiários. Dessa maneira, programa Minha Casa Minha Vida contará com mais recursos para financiar imóveis usados. Isso ocorre graças ao aumento no orçamento do FGTS.
Dessa maneira, haverá uma injeção de recursos no programa no total de R$1,393 bilhão. O montante será destinado a descontos em financiamentos para famílias de baixa renda.
Os agentes financeiros, que mediam a contratação de financiamentos, receberão essas verbas em parcelas bimestrais. Será dada, assim, a possibilidade de antecipações para atender à demanda. A medida visa aumentar a disponibilidade de imóveis usados para famílias com renda mais baixa. O mesmo tempo, também irá regular a oferta para pessoas que ganham entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, que estão na faixa 3 do programa.
Com essas mudanças, o Minha Casa Minha Vida deverá atender a uma gama mais ampla de famílias. Isso deverá dar mais opções no mercado imobiliário.
Para famílias com renda entre R$5,5 mil e R$6,5 mil, o teto do financiamento é de 75% do valor do imóvel. Por sua vez, para as famílias com renda entre R$6,5 mil e R$8 mil, o teto é de 70%. O governo federal já vem anunciando possibilidades de modificar o Minha Casa Minha Vida para aumentar possibilidades que beneficiem a classe média.
Com essas regras que serão implementadas neste mês de maio, o programa busca incentivar famílias com rendas mais altas a considerar a compra de imóveis novos. Assim, haverá subsídios reduzindo a necessidade de entrada mais significativa.
Essas mudanças sugerem que o Minha Casa Minha Vida pretende direcionar recursos para onde eles são mais necessários. Seguindo os objetivos gerais do programa, direcionará subsídios para famílias com rendas mais baixas tenham maior acesso a imóveis usados. Ao mesmo tempo, irá estimular famílias com maior capacidade financeira a investir em imóveis novos.
No programa Pró-Cotista, a verba para financiar imóveis novos foi reduzida de 60% para 50%. Nesse sentido, a mudança impactará restringindo o financiamento de imóveis usados a famílias com renda de até R$12 mil. A relação entre o financiamento e o valor do imóvel estará limitada a 60%.
Essas alterações no Minha Casa Minha Vida visam garantir o uso sustentável dos recursos do FGTS. Ao mesmo tempo, o programa gera apoio ao setor da construção civil, e também ao subsídio das pessoas que precisam do financiamento.
A expectativa, com essas mudanças, é atingir a meta de 550 mil unidades habitacionais financiadas pelo FGTS em 2024. Trata-se de um número bem maior que o do ano anterior, e com projeção para que aumente ainda mais para 2025.
Mais informações podem ser obtidas nos sites do Governo Federal.
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