O Programa Minha Casa Minha Vida deverá voltar a receber subsídios com a eleição de Lula, após o período em que Bolsonaro zerou os recursos para os mais pobres que dependem do financiamento de baixo custo.

Lula disse que os programas habitacionais estarão na sua lista de prioridades, além de que o Presidente eleito para tomar posse em 2023 já estaria se empenhando para colocar os mais pobres de volta no orçamento. Os subsídios terão como prioridade as famílias que recebam até dois salários mínimos, que é onde estão os três quartos do déficit habitacional e que já alcança cerca de 6 milhões de moradias.

Veja o vídeo sobre a volta do Minha Casa Minha Vida abaixo e outros no Canal Programas Sociais BR:

Lula garante que Minha Casa Minha Vida também vai influenciar na geração de empregos

Além de garantir o acesso a moradia popular, Lula garante que com o fortalecimento do Minha Casa Minha Vida haverá sim um aumento no número de postos de trabalho formais, sendo que durante os seus mandatos e também já com Dilma Rousseff no cargo, o setor foi responsável pela criação de 1,2 milhões de empregos e a contratação de mais 5,5 milhões para financiamentos habitacionais.

Neste momento a equipe de transição de Lula já estaria estudando a volta do Minha Casa Minha Vida para substituir o atual Casa Verde e Amarela que foi posto em prática durante a gestão de Jair Bolsonaro, porém que foi deficitário e não atendeu como deveria aos mais pobres.

A expectativa de Lula é que a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) permita com que seja feito um esforço no Orçamento para que a promessa de campanha do Presidente eleito possa ser cumprida. Ainda não existem detalhes sobre o quanto seria o acréscimo necessário no Orçamento, além de que a equipe estaria analisando as necessidades para cada região e qual seria o modelo mais eficiente para cada local.

Acompanhe a página a seguir que depois do 1º de Janeiro terá atualizações: www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/habitacao/minha-casa-minha-vida

Déficit atual de moradias no Brasil preocupa ao Governo de Transição

O déficit atual de moradias no país é preocupante, chegando a faixa de 4,5 milhões. A importância do Minha Casa Minha Vida está em retirar milhões de pessoas que atualmente vivem debaixo das pontes e em barracos, sem a mínima condição de poderem ter acesso a uma residência.

Está garantido pela Constituição que todo cidadão brasileiro deve ter o acesso à moradia e isso voltará a ser uma pauta relevante na gestão de Lula, provavelmente com o retorno do Minha Casa Minha Vida.

Infelizmente Bolsonaro reduziu para praticamente a "zero" os recursos federais destinados a construção de moradias. O foco do Casa Verde e Amarela passou a ser atender as famílias que recebam até R$ 7 mil mensais, com taxas distintos para os três grupos da faixa de renda, que vai desde os mais pobres, classe média e a população de classe alta.

Para entendimento de como regredimos, no auge do Minha Casa Minha Vida que foi em 2015, se chegou a destinar até R$ 30 bilhões anuais para impulsionar a habitação no país. Se você gostou e concorda com esse conteúdo, deixe aqui o seu comentário.