Representantes da Equipe do Acre estiveram reunidos com o Governo Federal em Brasília nesta última quinta-feira (16), com o propósito de incluir o estado no programa Minha Casa Minha Vida, além de discutir as novas regras.
O objetivo é de incluir o estado que no passado já fez parte do programa habitacional, além de conhecer as suas mudanças e novas regras. A Comissão Acreana inclui o Secretário de Habitação e Urbanismo, Egleuson Santiago, que será recebido pelo Secretário Nacional de Habitação, Alfredo dos Santos. O encontro deverá debater sobre o cenário habitacional que o Acre se encontra e os planejamentos para garantir a moradia de quem ainda não tem.
Após o encontro com a Secretaria de Habitação, o Presidente Lula deverá estar presente para conversar com os representantes do Acre e explicar sobre as últimas mudanças que foram feitas no Minha Casa Minha Vida, assinadas ainda na última terça-feira (14).
Além da reestruturação que foi realizada, a MP também aumentou o limite da primeira faixa de renda familiar bruta, que salta de R$ 1,8 mil para R$ 2.460. Com isso, o Governo pretende subsidiar até 95% dos preços dos imóveis que são destinados as famílias de baixa renda encaixadas nessa faixa.
O Governador do Acre, Gladson Cameli, esteve em janeiro reunido com o Presidente Lula. Na ocasião, Cameli apresentou propostas para a recuperação da BR-364, além da construção de casas populares e diminuir a fila de espera por cirurgias no estado.
De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o Acre tem um déficit habitacional de cerca de 25.000 moradias. Esse número representa a diferença entre a quantidade de moradias necessárias para atender às demandas da população e a quantidade de moradias efetivamente disponíveis.
Os municípios do Acre apresentam diferentes níveis de déficit habitacional, sendo que os mais afetados são aqueles localizados em regiões mais isoladas e de difícil acesso. O problema é agravado pela falta de recursos para investimentos em infraestrutura, o que dificulta a construção de novas moradias e a melhoria das condições das já existentes.
A falta de moradias adequadas tem impactos significativos na vida das pessoas, afetando a saúde, a educação e o bem-estar das famílias. Além disso, a falta de habitação pode levar ao aumento da violência e da criminalidade, o que torna o déficit habitacional um problema social e de segurança pública.
Para enfrentar essa questão, é preciso e necessário que seja feito um esforço conjunto dos governos federal, estadual e municipal, em parceria com o setor privado e a sociedade civil. Exatamente estão são as soluções que Cameli deverá buscar junto ao Lula durante os próximos 4 anos.
Lembrando também que investimentos em programas habitacionais e em infraestrutura, como saneamento básico e acesso à água potável, são fundamentais para livrar a população de riscos de saúde e como o próprio Governador do Acre disse, "dar um descanso" na extensa fila de saúde que o estado apresenta.
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