Uma parceria entre o IBGE e o Instituto Pereira Passos está tentando reduzir o número de domicílios nas comunidades do Rio de Janeiro, como a Rocinha e Rio das Pedras, que não atualizaram os dados do último censo feito em 2022.
De acordo com os dados referentes com a prévia do Censo, o Rio de Janeiro conta com três das maiores comunidades do país: Rio das Pedras, Jacarezinho e Rocinha. Juntando todos os habitantes, cerca de 70.664 domicílios estão localizados nesta área, porém sem a devida revisão do IBGE que infelizmente não pode ocorrer nas regiões mais carentes da capital carioca.
Em relação ao número dos moradores, as três comunidades juntas indicarem no último censo do IBGE um número de 152.263 habitantes. A importância de convencer com que os moradores das favelas participem do censo sempre que ele for realizado é muito importante para o país, como inclusive foi destacado por Cimar Azeredo, que é Presidente do IBGE.
A busca constante nesta região é pela implementação de programas habitacionais, programas para transferir renda, mas isso somente será possível com os dados do Censo sempre o mais próximos da realidade.
A parceria entre os dois Institutos já está envolvendo a contratação de ex-agentes de Territórios Sociais, em um programa da Prefeitura do Rio de Janeiro com a ONU-Habitat, onde são realizadas pesquisas domiciliares nas principais favelas da cidade.
Os novos pesquisadores estarão atuando na última etapa de Apuração do Censo. A fase consiste em analisar todos os dados que foram coletados e na busca pelos moradores que estavam ausentes quando foram feitas as visitas anteriores ou mesmo que tenham se recusado a responder o questionário.
Perguntas importantes que serão feitas: "Quantas pessoas são", "o que a Favela Precisa" e "Quais as condições atuais de Moradia" são alguns dos pontos fundamentais que devem chegar até as principais bases do IBGE. A divulgação dos primeiros resultados do Censo 2022 deverão ser feitas até o próximo mês.
De acordo com alguns dados preliminares, no momento a Rocinha é a segunda comunidade com maior população do Brasil, ficando atrás apenas do Sol Nascente, que tem um pouco mais de 1 mil domicílios em relação com a favela mais tradicional do Rio de Janeiro.
No comparativo com 2010, a favela da capital carioca registrou um crescimento de até 31%, ficando muito a frente de toda a região do Rio de Janeiro que está com 20%. A Rocinha passou a ser considerada um bairro a partir de 1993, com um nome que é oriundo da Agricultura. O espaço é histórico e já pertenceu aos portugueses que praticavam a agricultura no local.
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