Os programas habitacionais Minha Casa Minha Vida, Pode Entrar e Casa Paulista são geralmente monitorados por empresas de baixa renda, enquanto que a alta e média renda estão mais preocupadas com o cenário de juros. Mas com a inclusão da classe média no MCMV pela faixa 3 esse monitoramento aumentou.
O principal objetivo agora do setor de construção civil é obter o equilíbrio dos projetos públicos que visam garantir a a habitação popular no Brasil, mas que infelizmente não viram ainda um corte na taxa de juros Selic substancial e que de acordo com a maioria das previsões do mercado, apenas deverá ocorrer no final do ano.
Entre as empresas que atuam no segmento de baixa renda, como a MRV, Tenda e Direcional, estarão presentes em programas como o Pode Entrar, da Prefeitura de São Paulo e o Minha Casa Minha Vida, que foi retornado pelo Governo Federal.
O Pode Entrar é comandado pela Prefeitura de São Paulo, onde 56 empresas estão apresentando uma proposta para o leilão de até 104 mil unidades, com a previsão de que o Governo Municipal realize a aquisição de ao menos 40 mil unidades.
Somente a MRV arrematou em um leilão recente até 6,2 mil unidades, que representam um valor total de vendas superior a R$ 1 bilhão. Por fim, a Direcional também esteve presente em três dos quatro projetos da licitação, em um total estimado de R$ 340 milhões.
Já da parte da Tenda, existe um grande enfoque por participar do Minha Casa Minha Vida, pensando em criar um cenário promissor para a empresa. Os seus principais concorrentes, a MRV e a Direcional estão realizando muitas críticas a atualização da Faixa de Renda 1 e agora da faixa 3.
Da parte das construtoras, a Tenda é uma das que demonstrou maior enfoque em relação as mudanças na faixa de renda 1 do Minha Casa Minha Vida, o que pode representar um cenário promissor à empresa. É uma das poucas construtoras que não realizaram uma série de críticas às últimas atualizações que foram feitas pela Gestão de Lula.
Na opinião de Luiz Mauricio Garcia, que é o CEO da Tenda, ainda é preciso definir mais alguns detalhes antes de um anúncio preciso ao mercado, porém existem grandes chances de que a nova faixa de renda seja muito positiva para os trabalhos da empresa. Apenas a MRV, por meio de seu co-presidente Eduardo Fischer, afirmou que pelo menos neste momento não demonstra vontade alguma de participar da Faixa de Renda 1 do Minha Casa Minha Vida.
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Com a classe Média incluída pela Faxia 3 do MCMV vem fortalecer as opções de compra de imóveis de até R$ 350.000. Não deverá ter subsídio para esta faixa, porém os juros para pagamento das prestações deverão ser mais baixas, com isso, são oportunidades que a classe média não deverá perder e dar mais valor na casa própria do que pagar aluguel a vida toda!
Raphael Horn, que é CEO da Cyrela, foi um pouco mais direto e comentou que o seu público precisa de uma queda na taxa de juros para poder aumentar o poder de investimentos, sobretudo na classe média.
Horn entende que os últimos dois anos foram bons, sobretudo em 2022, mas que ele acredita que em breve as coisas vão melhorar no sistema imobiliário por aqui. Em outras empresas, como a Trisul, está ocorrendo descontos com o intuito de acelerar as vendas.
A queda de custo em alguns insumos também têm sido bem-visto por várias empresas, até por que o custo da mão-de-obra passou por um reajuste em 2023. Um dos fatores que pode contribuir para um momento de alta no setor é uma inflação baixa, que se mantendo abaixo de 6% anual como está, será positiva para todas as faixas de renda que procurem uma habitação.
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