Instituições se reuniram ao longo do último mês para debater sobre medidas que possam impulsionar o retorno do Minha Casa Minha Vida, com o foco nas contratações através do programa. Juntamente a representantes da Caixa Econômica Federal e sindicatos, economistas estiveram reunidos ao longo da última quinta-feira (30), durante o Comitê de Habitação Popular do SindusCon-SP e da Vice-Presidência de Habitação Econômica do Secovi-SP.
O debate girou em torno principalmente de estratégias para impulsionar o Minha Casa Minha Vida, principalmente pela retomada das contratações destinadas à habitação popular para as famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social e baixa renda. Os executivos confirmaram que ocorreu um avanço na criação de novas regras, conforme dito pelo Diretor Executivo de Habitação da Caixa, Rodrigo Wermelinger.
A reunião contou com as participações de Ronaldo Cury, que é vice-presidente de Relações Institucionais do SindusCon-SP,Victor Bassan de Almeida, diretor adjunto de Habitação do sindicato; Filemon Lima, gerente Administrativo e de Relações, Institucionais da entidade; Rodrigo Luna, presidente do Secovi-SP; Ely Wertheim, CEO desta associação, e Celso Petrucci, economista-chefe, além de outros importantes executivos.
Wermelinger ressaltou que o ponto mais importante da reunião foi resolver as temáticas a respeito de revisão e curva para ajuste de taxas, como serão oferecidos os subsídios, ajustes que deverão ser feitos em áreas territoriais, convênios firmados com Estados e municípios para a utilização do FGTS Futuro, possibilitando com que seja aumentado o valor concedido para financiamento.
Os representantes estiveram debatendo uma possível redução no valor de entrada para os grupos onde estão os familiares da faixa de renda 1, que com o último reajuste da renda bruta familiar mensal para R$ 2.640, com a instituição de um fundo garantidor que irá avaliar o acesso da moradia para um novo público, além de melhorias no orçamento em paralelo ao FGTS.
Não foram dados detalhes sobre as deliberações quando o comitê foi encerrado, mas muito se discutiu sobre a viabilidade para reduzir o valor da entrada daqueles que fazem parte do grupo de familiares da faixa de renda 1, que tem em média de 300 a 750 unidades, com a localização em terrenos que pertencem à malha urbana já existente, havendo a possibilidade de que os empreendimentos sejam utilizados para uso comercial, além da aceitação de um projeto com elevadores.
Acompanhe o link da Caixa e saber novidades: www.caixa.gov.br/voce/habitacao/minha-casa-minha-vida/Paginas/.
Sobre as expectativas da realização de programas habitacionais até o fim do ano, a Caixa confirmou que além de prestar o financiamento em um grande volume de recursos do FGTS e que será superior à 2022, superando os R$ 70 bilhões que serão financiados através do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, muito parecido ao que foi contratado em 2021.
Ao longo do último ano, os financiamentos da Caixa Econômica Federal foram utilizados através dos recursos da poupança e totalizaram a quantia de R$ 91 bilhões, conforme repassado pelo Diretor Executivo de Habitação. Já agora neste mês, haverá o destravamento dos financiamentos para quem for Pessoa Jurídica, com prioridade de repasse para os imóveis usados.
Para quem for pessoa física, a preferência será dada para os imóveis de uso residencial, além de quem for realizar a aquisição do primeiro imóvel e estiveram classificado nas menores faixas de renda. A taxa média de financiamento anual da Caixa é baixa, atualmente em 8,85% ao ano.
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